Fábulas e Contos de fadas


Olá, Alunos! 

Na aula de hoje faremos algumas atividades baseando-nos nas fábulas e contos de fadas! 
Inicialmente, contarei para vocês algumas fábulas, e darei uma breve introdução sobre elas. Pensaremos sobre os seus significados e refletiremos sobre como elas ganham um papel, no século XIX, de histórias para crianças. 
Como tarefa, vocês terão de ler o texto teórico abaixo, com o objetivo de levantar ao menos duas questões pertinentes sobre eles a serem discutidas na aula do dia 28. Essas questões deverão ser postadas como comentários aqui neste post até o dia 27.

Depois desse primeiro momento de aula, vocês terão 10 minutos para assistir ao vídeo abaixo do ótimo canal A cigarra e a formiga (todos os vídeos são incríveis!) como introdução ao tema CONTOS DE FADAS e responder: De onde surgem os contos de fadas? Eles são inicialmente voltados a crianças? Por que você acredita que eles acabaram por fazer parte do mundo infantil?

Depois de assistirmos ao vídeo e discutirmos sobre alguams das questões que ele traz, leremos os textos abaixo: O capuchinho vermelho, de Charles Perrault e Chapeuzinho vermelho, dos Irmãos Grimm.

O que há em comum entre essas duas histórias? De que maneira elas se diferenciam? É possível imaginar um motivo pelo qual essas histórias, embora baseadas em um mesmo enredo, têm desfechos diversos?

Chapeuzinho vermelho CV_Perrault

Chapeuzinho Vermelho – Irmão Grimm

Depois da discussão sobre os contos acima, vocês lerão “A criança e seus narradores”, levantando perguntas que também deverão ser postadas como comentários ao post. O texto teórico, de Maria Rita Kehl, é o prefácio do Fadas no divã, livro importante sobre contos de fadas que está disponível em nossa bibllioteca virtual. Vocês poderão acessá-lo no blog, ou o livro completo pelo link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536310220/cfi/0!/4/2@100:0.00 (para acessar o livro digital, vocês deverão estar logados no site da nossa biblioteca digital com seu RA e senha da biblioteca).

A criança e seus narradores

32 comentários sobre “Fábulas e Contos de fadas

  1. 1- Will Eisner, defende o termo “arte sequencial”, figuras separadamente em sequência que assume a característica de uma linguagem (1989). Ao destacar os projetos gráficos no texto, com o acompanhamento de ilustrações e imagens em fábulas, podemos compará-las aos gêneros dos quadrinhos/graphic novels? Mesmo a história sendo contada sem balões, os dois gêneros contém signo e significado, a ligação de imagens com o texto amplia a compreensão do leitor em ambos.

    2- Na fábula original de Hans Christian Andersen, a Rainha do Gelo quase destrói a vida dos amigos, ela sequestra e mata para destruir o reino, já no filme Frozen, a rainha não é má, é apenas mal interpretada. Maria Rita Kehl, diz que as crianças procuram sentir o medo nas histórias infantis, com isso, a Disney ao adaptar essas fábulas acaba privando o espectador (e leitor, pois na maioria das vezes o filme é readaptado a livros) da essência real da fábula? Ou isso se encaixa na afirmação de Adriane Duarte de que as fábulas mudam de acordo com as circunstâncias da comunicação?

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  2. 1) Esopo e a tradição das fábulas, proporciona reflexões, e uma delas é sobre o quanto a moral ao final de cada leitura sugere de fato uma “verdade”, aquele breve fechamento moralizador. Há fábulas de anos atrás que fazem sucesso até os dias atuais. Deste modo, é possível dizer que a moral caminha juntamente com os fatos e contextos de uma sociedade?

    2) Maria Rita Kehl, aborda sobre o “sentimento de medo”, penso que funciona como um combustível de curiosidade para a criança, que mesmo tendo medo, persiste em ler. O intrigante é que mesmo diante de distintas histórias, há algo que fisga o interesse desse público, que mesmo tendo medo, a curiosidade o leva a continuar. Fico pensando no leque de opções que as levam a ter esse interesse gigantesco, mas quais seriam as principais causas desse interesse?

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  3. 1) No texto, “Esopo e a tradição da fábula”, Adriane Duarte nos remete ao prazer que as fábulas nos proporcionam. De modo geral, esse prazer acontece por quê? Mesmo com o sentido moral que vem junto com as fábulas, a sociedade pode reconhecer suas falhas e não se sentir culpadas por elas pois a moral serviria somente “para as crianças”?

    2) Maria Rita Kehl cita o medo nas histórias infantis, e como as crianças sempre procuram por esses medos e mistérios, como pedir sempre para os pais a parte da “bruxa comedora de crianças” no conto de João e Maria por exemplo. Maria Rita aborda o tema do medo como algo positivo para as crianças, sendo sinal de superação e coragem. De que maneira esse mesmo sentimento de medo nas histórias infantis poderia afetar de forma negativa as crianças?

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  4. Oi, Thais. Isso é mais uma divagação do que uma pergunta em si. Desculpe.

    Edison Carneiro define o folclore como “um corpo orgânico de modos de sentir, pensar e agir peculiares às camadas populares das sociedades civilizadas” e que “embora peculiares, esses modos de sentir, pensar e agir não são exclusivos do povo. Se as camadas populares os integram, em conjunto, à sua vida cotidiana, toda a sociedade se serve deles, fragmentariamente, sob esta ou aquela forma”. A Adriane Duarte, por outro lado, diz que a fábula “dizia respeito a toda sociedade, constituindo um meio importante de transmissão dos valores do grupo. Fortemente enraizado na cultura popular, faz companhia aos provérbios e máximas […]” e que ela “também traz um retrato da sociedade que a produziu e consumiu avidamente”. Diante das definições, é possível fazer uma aproximação entre essas duas formas de expressão? Ainda mais se considerarmos que, assim como a função moralizante das fábulas poderia ser usada como forma de controle, as comemorações folclóricas eram também, em alguns casos, permitidas a fim de “amansar” o povo.

    Um beijo.

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  5. Hoje em dia muitas fábulas apresentam a morte e histórias com o final que não é feliz . Qual o sentindo disso? O professor deve apresenta-las aos alunos, a partir de que idade?

    Geralmente, hoje,muitas fábulas são feitas para o universo infantil, foi sempre assim ? Houve um tempo que as fábulas foram destinadas aos adultos ? Por que hoje a maioria são feitas para as crianças?

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  6. Texto “Esopo e a tradição da fábula”
    1) Em um dado momento o texto aponte que a palavra latina que designa fabula tem a ver com a grega para designar mitologia, pode-se assim dizer, de grosso modo, que determinados contos mitológicos são fábulas? Ou caberia dizer o contrário, que as fabulas são mitos criados para moralizar uma sociedade, e por isso, mesmo que a moral seja a mesma, interpretamos de formas diferentes ao longo das épocas?
    2) Pensando que as traduções para o público infantil, que hoje é o público-alvo das fábulas, contêm uma tradução limitada e, consequentemente, uma distorção da história original. É possível pensar que os primeiros escritos de fábulas, foram na verdade voltados para o público adulto?

    Texto “A criança e seus narradores”
    1) É possível pensar nas fábulas primárias como parte de um imaginário coletivo, mesmo que haja pequenas mudanças de uma sociedade para outra?

    2) As crianças passam a separar o real do imaginário com maior facilidade quando entram em contato com o mundo fantástico, principalmente com os contos de fadas?

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  7. * A CRIANÇA E SEUS NARRADORES.

    PERGUNTA 1.) Como a oralidade ajuda no imaginário das crianças?
    PERGUNTA 2.) Em que limite o “subjetivo” pode ser explorado para uma criança?
    PERGUNTA 3) Como o medo contribui para a noção de realidade do mundo? No prefácio, comenta-se do interesse das crianças no conto “Cinderela” a respeito da madrasta má, e como a relação de medo está diretamente ligada com o “mito da perfeição do amor materno”.

    * ESOPO E A TRADIÇÃO DA FALA.

    PERGUNTA 1.) Qual é a moral (epimítio) da fábula O rouxinol e o gavião?
    PERGUNTA 2.) De que a forma as fábulas deixaram de ser destinadas ao público adulto para se destinarem ao público infantil?
    PERGUNTA 3.) O fato de personificar os animais na fábula decorre de qual motivo/intenção?

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  8. 1. Nas páginas de Adriane Duarte, a fábula é exposta como o retrato de questões de comportamento humano, lugar em que assuntos ácidos ganham um toque adocicado pelas palavras adaptadas. Para esse contexto, as máscaras sociais carregam aspectos importantes na construção da moral, esta que, às vezes, é o próprio caminho. Para sua solidificação, no entanto, existe uma necessidade de enraizar-se no retrato que a sociedade produziu para consumir, numa busca incansável pela representação ficcional da verdade. Nesse sentido, reconhecemos que somos papéis, a mancha entre dois mundos, completamente indiferentes ao autoconhecimento. Assim, é correto entender as fábulas não só como um legado que acompanha as mudanças do tempo, mas também como uma prova da imortalidade dos valores ignorantes da humanidade?

    2. Em “A criança e seus narradores”, Maria Rita Kehl afirma que de todas as soluções de contos de fada, a de Peter Pan é a mais feliz e a menos moralista, mas analisado de outra maneira, o conto do menino perdido apresenta uma sensação de tragédia. A liberdade permitida pela fantasia não passa de um alívio momentâneo, algo que uma mente lógica mal consegue manter. Por esse lado, a despedida de uma aventura infantil dá lugar ao padrão antes evitado, assim como a solidão de um eterno devaneio, levando as crianças e os adultos a uma amarga conclusão da verdade. Dessa maneira, podemos considerar que os contos de fada não apenas moldam as peças futuras de uma criança, como também apontam esse caminho como a perda da magia da infância e, assim, acabam por caracterizar a realidade como a vilã do imaginário?

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  9. 1) Após a leitura do Esopo e a Tradição da Fábula, como podemos compreender o epimítio, variante processo de moral de uma fábula ?

    2) Levando em consideração a afirmação no Texto de que ” Era esperado do cidadão educado, que deveria citá-las em festas e reuniões publicas para impressionar os demais convidados…”, podemos afirmar que as primeiras fabulas não foram criadas para crianças ?

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  10. 1- Visto que os ensinamentos morais presentes nas fábulas as tornaram funcionais para diversos autores na literatura direcionada a crianças, seria correto pensar que a literatura infantil sofre influência da estrutura da fábula, ainda que inconscientemente?

    2- Qual o papel do medo na literatura infantil contemporânea?

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  11. Sobre “Esopo e tradição da fábula”:
    1) Uma vez que as fábulas, originalmente, não eram textos orais dedicados exclusivamente ao público infantil, e sim à toda sociedade, como deve-se proceder para que adultos voltem a consumir esse tipo de literatura sem estigmatizá-la?
    2) Qual é a importância de não infantilizar e “suavizar” o conteúdo de determinadas fábulas quando essas forem contadas às crianças?

    Sobre “A criança e seus narradores”:
    1) Com base na leitura desse texto e de “Esopo e a tradição da fábula”, como podemos entender a importância do medo nos contos de fadas lidos por e para crianças?
    2) Qual deve ser a participação dos “narradores” da criança no processo de entendimento e absorção dos contos de fadas?

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  12. Sobre Esopo:
    A moral que Esopo introduzia nas fábulas, tinha conexão com a moral que a filosofia grega propunha ou tinham divergências?
    Sobre A Criança e Seus Narradores:
    O medo que é construído nos contos de fadas irá ajudar e ou estimular o desenvolvimento da criança em algum âmbito, em especial no âmbito psíquico?

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  13. Oi, Thais, não vou conseguir participar da aula hoje, mas ficam aqui alguns pensamentos e questionamentos meus:
    1- Como as fábulas, inicialmente, eram muito mais reproduzidas oralmente fiquei me perguntando o quanto não foram – ou foram – modificadas a partir de pontos de vista pessoas, né? Sabemos que a filosofia tem um conjunto de conceitos que definem o que é ou não moral, mas quantas dessas morais eram diferentes daquilo que consideramos hoje? Moral é algo mutável, no sentido de que se a sociedade muda o tempo inteiro seus conceitos acompanham a mudança?

    2- Quando o ocidente cria a instituição “infância” e temos toda a situação das primeiras escolas etc etc e aí vemos as fábulas sendo voltadas para esse público agora infantil, podemos pensar que é mais uma estratégia do controle de massa? Mais uma maneira de controlar o comportamento?

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  14. Sobre “Esopo e a tradição da fábula”:
    1- Adriane Duarte cita que “[…] o conhecimento das fábulas era esperado do cidadão educado, que deveria citá-las em festas e reuniões políticas para impressionar os demais convidados e reforçar seu ponto de vista.” Em que consiste o “reforçar seu ponto de vista?” As fábulas e suas morais, no entanto, podiam ser modificadas de acordo com quem as contava e sua posição na sociedade?
    2- (não tão relacionado ao texto, mas uma dúvida quanto às fábulas que surgiu com a leitura da página 11 em que a autora diz “A fabula destaca-se no corpo do poema […]”) No ponto de vista da teoria literária, existem padrões e regras que o texto deve seguir para ser considerado uma fábula?

    Sobre “A criança e seus narradores”:
    1- Reconhecida a importância e a curiosidade das crianças pelo medo, você acredita que os autores dos contos de fadas e fábulas o utilizem como forma de “controlar e moralizar” as crianças?

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  15. Sobre *Esopo e tradição da fábula*
    1. Visto que inicialmente as fábulas não eram destinadas ao público infantil (até porque a definição de infância veio muito depois) , quais foram os motivos que levaram esse gênero literário ser destinado, atualmente, às crianças?

    Sobre *A Criança e Seus Narradores*
    2. O medo é um conceito presente na literatura infantil contemporânea. Esse elemento é utilizado de forma benéfica ou não? Ele pode ser substituído por outro conceito menos danoso?

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  16. ESOPO E A TRADIÇÃO DA FÁBULA

    Parece haver um movimento inverso sobre a ”finalidade” fabulística de moralizar adultos e, posteriormente crianças, sendo, atualmente, voltada para os pequenos. Dessa forma, pode-se dizer que as fábulas ainda são indispensáveis para os adultos, por seu caráter reflexivo?

    Vimos em aula que o epimítio não precisa estar explícito/não é obrigatório. Pensando nas peculiaridades estruturais, é possível afirmar quais são as regras que regem a criação de uma fábula?

    A CRIANÇA E SEUS NARRADORES:

    Diante das reflexões feitas por Maria Rita Kehls e pensando na relevância que tem a narrativa oral para a perpetuação de um imaginário popular e coletivo, é possível comprarmos as tradições europeias com as lendas que caracterizam o Brasil (pensando, principalmente, sobre as contações de estórias que aparecem ao longo da obra de Guimarães Rosa, apresentando essa oralidade como uma tradição sertaneja?

    Há um limite entre a deturpação dos contos de fadas e a marcação do lugar geracional?

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  17. Lendo o texto da Adriana Duarte e as afirmações de Maria Rita Kehl sobre Peter Pan, a Terra do Nunca e sua distanciação do paraíso bíblico, é perceptível o caráter libertador na moral de algumas fábulas históricas. Por conta dessa parte, pensei na minha infância. Cresci num ambiente religioso que abominava tais histórias e me instruía com contos bíblicos que, ironicamente, mimicam os mesmos conceitos das tão detestadas fábulas, porém com uma abordagem deliberadamente doutrinadora. Mesmo que em suma, as fábulas e os contos cristãos e até mesmo as parábolas possuam o mesmo centro gravitacional – a passagem de ensinamentos morais – acho muito curioso como uma história como essa pode servir como instrumento doutrinador para fins divergentes dependendo de quem o escreve.

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  18. A fábula “uma narrativa que contém um objetivo moralizante que se molda durante as épocas”, porém, seria possível dizer que a moral da fábula é subjetiva (e não fixa)? Pois a visão que se tem sobre valores, crença, como também a noção que se tem de “certo” e “errado”, dependem do contexto social, histórico e cultural daquela criança. Nesse sentido, a moral não se moldaria em torno dos valores de uma sociedade, mas sim em torno da construção da criança enquanto pertencente a uma sociedade e sendo um ser singular e subjetivo.

    Maria Rita aborda o sentimento de medo como algo positivo e que traz benefícios para a criança, porém isso não dependeria da criança? Pois a compreensão e, se assim posso dizer, a “recepção” da criança em relação ao livro pode variar, até mesmo por questões como traumas ou por alguma experiência que a criança possa ter tido.

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  19. Texto Adriane Duarte

    1- As fábulas, em sua gênese, tinham (ainda têm) um caráter moralista. Houve, em séculos passados, a elaboração de manuais para bem se criar os filhos, segundo a lógica religiosa. As fábulas entrariam nesse categoria de “maneiras de se educar as crianças”? Se sim, elas chegavam a todas as classes sociais?
    2- As fábulas podem apontar para uma certa posição social?

    Texto 2
    1- As crianças desenvolvem sua chave de leitura sozinhas ou é preciso alguma intervenção/auxílio dos pais? Nesse processo, o que pode ajudá-las ou prejudicá-las para entenderem a narrativa?

    2- O que os pais podem fazer para que a criança consiga externalizar e conhecer sua própria leitura do mundo a partir das leituras ?

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  20. /// Esopo e a tradição da fábula

    Tendo em vista que até a Idade Média, a criança era integrada ao mundo dos adultos assim que conseguia independência física e que o quadro só muda a partir do fim do século XIX, quando os pais desenvolvem um sentimento de proteção maior em relação aos filhos. Direitos específicos, só no século 20. A Declaração dos Direitos da Criança da ONU data de 1959. De que maneira as releituras das fábulas de Esopo retratam o contexto e o conceito de infância? Nesse sentido, qual sua avaliação as narrativas infantis contemporâneas?

    /// A criança e seus narradores

    De que maneira os contos infantis se baseiam na lógica do arquétipo e guardam parentesco com ritos de sociedades primitivas? Uma vez que, as narrativas, são o repertório de conflitos, fantasias e afetos que ainda estão em todos nós.

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  21. A criança e seus narradores
    1)No prefácio escrito por Maria Rita Kehl, a autora dá destaque a uma citação de Mário Corso: “a ficção acaba sendo uma saída para que certas verdades se imponham”. O que ela significa?
    2)Por que as crianças buscam tanto pela sensação de medo em narrativas infantis?

    Esopo e a tradição da fábula – Adriane Duarte
    1)O que é o epimítio e o que suas modificações denunciam?
    2)De acordo com a autora e, levando em conta a fábula d’O orador Dêmedes, qual seria o segredo da permanência da fábula?

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  22. Sobre “Esopo a tradição da fábula”:
    1- O que é o “endomítio” das fábulas?
    2- No texto, a autora explica que a moral das histórias é a parte mais variável das fábulas, em seguida, cita que as coletâneas modernas “que não tem compromisso com o rigor acadêmico” são um exemplo dessa mudança. Levando esse pensamento em consideração, as diferentes versões de uma fábula deveriam ter uma moral sempre inalterada e expressa ao fim do texto?

    Sobre “A criança e seus narradores”:
    1- De acordo com o texto, quais as possíveis funções sociais das narrativas na vida das crianças e jovens?
    2- Qual seria o papel dos chamados “pais narrativos”?

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  23. Texto 1
    A fábula seria mutável viste que muitas de suas morais nos fazem pensar e refletir (principalmente as versões originais) que os mais fortes sobrevivem, por este motivo depende do veículo de comunicação e das circunstâncias para tal, por esta razão tais fábulas perdem o propósito de trazer consigo uma moral, visto que novas vão surgindo?

    As Fábulas, quando passaram a ser utilizadas com crianças poderia ser uma forma para guiar os pais a como criar seus filhos, visto que na época não havia grandes estudos para tal?

    É possível afirmar que as fábulas também seria uma maneira que a população encontrou para explicar certas mazelas sociais? (Conta da escrava e Afrodite)
    Texto 2
    As alterações das fábulas para uma versão infantil seriam justificáveis como proteção à criança ou uma alienação que contribuiu para que crianças fiquem mais expostas a perigos que poderiam ser evitados com as morais da história?
    Como o medo ajuda a criança a ter uma relação direta com o mundo? E qual a relação do medo com o mito da perfeição do amor materno?

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  24. Esopo e a tradição da fábula

    1.) A primeira edição impressa das fábulas foi em 1474, muito próximo da data de publicação da bíblia de Gutemberg. Na bíblia, encontramos várias parábolas, com finais moralizantes, existiria uma conexão das parábolas bíblicas com as fábulas? Por exemplo, como se fosse uma espécie de evolução? Entretanto, qual seria a grande diferença entre parábola e fábula, se as duas contém uma moral, e trabalham com o medo, atingindo o inconsciente do leitor?
    2.) Se o prazer e a boa literatura andam juntos, as fábulas “infantis” devem então trazer prazer e alegria para as crianças, mas como isso é realizado a partir dessa ideia do medo e da moral? Nem todas as crianças/adultos, considerando as diversas classes sociais, receberiam a fábula da mesma forma, seria por esse motivo que existe uma grande “coleção” de fábulas? Para assim considerar as diversas alegrias do público?

    A criança e seus narradores

    1.) Considerando a atualidade, na qual muitas crianças vivem em lares “perdidos”, a fantasia seria um modo de ampará-la, como um escape da vida dura, porém, colocar a criança inteiramente nesse mundo não dificultaria depois o seu acesso com a realidade? Na adolescência, essa mesma criança, ao perceber que a “magia” não existe e que há alguns problemas que são irresolvíveis, não a deixaria iludida? Considerando essa perspectiva, até que ponto a criança deve ser inserida, ou apresentada ao mundo imaginário?
    2.) Como muitas histórias tem a temática do medo, essa poderia ser uma forma de controlar os comportamentos humanos? Se sim, considerando que existem muitas crianças com pouco ou nenhum acesso a literatura, como saber que esse controle está sendo realizado? E de quem seria esse controle?

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  25. Esopo e tradição da fábula

    1) Como fábulas eram, antigamente, narrativas orais, é possível que a opinião pessoal de cada um que a contava tenha alterado moral no fim da história ao longo do tempo?
    2) Enquanto as fábulas ainda eram destinadas à discussões realizadas por adultos, é possível afirmar que, de certa forma, era um conhecimento que eles tinham para educar seus filhos? E, então, dessa forma, transformando a fábula em literatura infantil mais tarde?

    A criança e seus narradores

    1) O medo que instiga a curiosidade em contos de fadas, pode ser tido como um semelhante à moral das fábulas, uma vez que o medo surge do “mal” presente em tais textos, levando a criança a ter noção do “certo” e “errado” e, consequentemente da moral?

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  26. “Esopo e a tradição da fábula”:
    1. O que as modificações do “epimítio” apontam?
    2. A moral precisa ser explícita somente na forma do texto ou pode ser apresentada na semântica da narrativa?

    “A criança e seus narradores”:
    1. Como auxiliar ou menos atrapalhar a criança no processo de desenvolvimento de chave de leitura?
    2. Quais as possíveis finalidades do conceito de medo na fábula? Há alguma abordagem a ser seguida?

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  27. A criança e seus narradores

    1)Seria possível, de algum modo, integrar os contos de fadas aos meios tecnológicos de modo a chamar ainda mais a atenção das crianças? (Tendo por vista que tal meio se faz fortemente presente na vida das mesmas atualmente)

    2)Por volta de qual idade seria apropriado para se tratar sobre a questão da morte para as crianças?

    Esopo e a tradição da fábula

    1) Existe uma fábula a qual se mantem “fixa” em diversos países?

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  28. “Esopo e a tradição da fábula”:
    1. O que as modificações do “epimítio” apontam?
    2. A moral precisa ser explícita somente na forma do texto ou pode ser apresentada na semântica da narrativa?

    “A criança e seus narradores”:
    1. Como auxiliar ou menos atrapalhar a criança no processo de desenvolvimento de chave de leitura?
    2. Quais as possíveis finalidades do conceito de medo na fábula? Há alguma abordagem a ser seguida?

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  29. Esopo e a Tradição da Fábula
    1. De que forma endomítio e epimítio se relacionam? Seriam elas termos que designam “a mesma coisa”, mas localizada em diferentes partes do texto? Isto é, endomítio, dentro do texto e epimítio, no extremo final?
    2. Muitas fábulas explicam sua moral. Para os livros infantis, acredita-se que não se deva explicar as histórias, mas deixar que as crianças tirem suas próprias conclusões. Deveria ser assim também com as fábulas ou deve-se manter sua explicação, uma vez que vem de uma tradição de séculos?

    A Criança e Seus Narradores
    1. Diane e Mário Corso afirmam que as crianças desejam o medo. Contudo, os contos de fadas apresentados a elas atualmente são suavizados, para que elas não se assustem por seu conteúdo mais cruel, bárbaro e sinistro; isto é, são adaptados em vez de serem apresentados na sua forma “original”; neste caso, deveríamos lhes apresentar essas versões em sua forma original ou adaptada?
    2. O que faz com que essas narrativas sobrevivam por tanto tempo?

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  30. . Perguntas levantadas oriundas do texto Esopo e a tradição da fábula, por Adriane Duarte.
    –> Sendo a fábula um retrato da sociedade que a produziu e consumiu avidamente, qual seria a moldura do nosso retrato hoje? Qual seria nossa paisagem? Quem estaria inserido na fotografia?
    –> Por quê as antologias costumam evitar, selecionar e excluir histórias que tratam de temas polêmicos, como morte e sexualidade?

    . Problematizações extraídas do texto Prefácio A criança e seus narradores, por Maria Rita Kehl.
    –> Para os nossos pequenos, qual a função precípua das narrativas maravilhosas hoje, na era da tecnociência?
    –> Na epígrafe, Marilene Felinto ressalva que a infância são ânsias. Que ânsias são essas?

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  31. Perguntas referentes sobre “Esopo e a tradição da fábula”:

    1) A fábula surgiu a partir de Esopo?

    3) O uso frequente de animais nas fábulas atuais e de Walt Disney, por exemplo, se deu por causa do Esopo? Ele foi o precursor dos animais nas histórias infantis?

    Perguntas referentes sobre “A criança e seus narradores”:

    1) A partir da leitura do texto, seria correto afirmar que as histórias infantis são leituras feitas para moldar a moral das crianças ao longo de toda sua vida?

    2) Fiquei com dúvida quanto o sentido da frase “lugar que os adultos hoje relutam em ocupar, no afã de conservar eternamente adolescentes.” no final da página 18

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  32. 1) O conceito de infância está completamente ligado à uma formação religiosa, de início a ideia era a criação de tal conceito afim de terem, aos olhos da igreja, um cidadão perfeito. Adriane Duarte em seu texto nos lembra que o registro da primeira fábula escrita é de um período muito próximo ao registro da Bíblia de Gutenberg. Se as fábulas andam juntamente com provérbios e máximas, podemos compreender tal gênero como instrumento de alienação para crianças – com a finalidade de criar, através de histórias moralizantes, o que a igreja ainda idealiza como o cidadão perfeito?

    2) No texto “a criança e seus narradores”, Maria Rita Kehl faz uma importante observação: a criação do termo infância é uma ocorrência atual. A partir desse conceito é criado uma literatura idealizada para determinado público, levando em conta conceitos tradicionais religiosos para definir essa fase da vida. A construção desse ser “puro e inocente” – que seria uma das definições mais clichês para essa fase da vida – priva as crianças de consumirem determinados tipos de literatura (tais quais as antigas narrativas europeias populares), restringindo o consumo de uma literatura infantilizada e óbvia para esse público? (Essa restrição chega a ser, em certo porto, até irônica uma vez que a propria autora explica a importância do sentimento do medo e mistério para as crianças.)

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